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_Cartografias fabulares, um exercício de deserção

Vídeo, 2'59".
assista aqui. 

 No início de 2022 desenvolvi uma série de adesivos, os quais denominei projéteis. Então busquei, a partir de três meses de derivas pelo Centro Histórico da cidade de São Paulo, tensionar o seu texto e suas vias – o metrô, a rua, o vale – e pensar possíveis rotas de fuga, com frases disparadoras de afetos, de modo propositalmente provisório. Para tal, os adesivos foram espalhados a partir do trajeto que produzi, no dia 3 de junho do mesmo ano, intuitivamente – uma nova linha de fuga – e introduziram no espaço uma pequena enunciação daquelas “de nós que olhamos de perto a rachadura do mundo, e nos recusamos a existir como se ele não tivesse quebrado” (MOMBAÇA, 2021, p. 28). A ação final de colagem dos adesivos teve uma duração total de duas horas na companhia de Sophia, colega de curso, que registrou parte do percurso e da ação.

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