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_o prazer da desilusão
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2024
Metal, acrílico e grafite sobre papel
20,5 x 30 x 30 cm.
O estereoscópio pode ser manuseado.
Exposto na 54ª Anual de Arte FAAP, 2024.
O trabalho rememora o estereoscópio como uma das “experiências do pré-cinema”, que, segundo Arlindo Machado, são todos os mecanismos e traquitanas que, ainda no início do século XIX, buscavam movimento na imagem. O estereoscópio foi uma dessas invenções: juntamente de uma câmera que reproduzia os dois pontos focais que os olhos humanos produzem, fazendo com que se tirassem duas fotografias com angulações levemente distintas ao mesmo tempo. O estereoscópio era a ferramenta para unir essas duas fotografias. Na prática, o estereoscópio materializa aquilo que acontece opticamente e no processamento da imagem no cérebro: estamos o tempo todo visualizando duas imagens e tornando-a uma só. É o que William Kentridge denomina como o agenciamento da visão, em fazer o olhar. O prazer da desilusão, do engano, trompe l’oeil, da frustração, é um convite a experimentar os modos com os quais os olhos fazem o ver, e como fazemos o ver em desenho.





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